quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Emplacamentos de janeiro têm alta de 9,8% sobre 2011

O balanço de janeiro da Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) provavelmente deixou suas afiliadas otimistas para o restante de 2012. Os licenciamentos do primeiro mês do ano alcançaram um total de 252.659 veículos (automóveis e comerciais leves), volume 9,8% maior que o registrado em janeiro de 2011, quando foram licenciadas 230.144 unidades. A alta foi tão boa para um começo de ano que a (esperada) queda de 23,2% na comparação com dezembro (329.188 unidades) nem fez barulho.
Do total de emplacamentos, 25,3% foram carros importados (a maioria do Mercosul e do México). Estes somaram 67.437 modelos, total 28,1% menor que os 93.765 veículos emplacados em dezembro passado, mas consideráveis 17,7% maior comparados às 57.304 unidades de janeiro de 2011. Segundo a associação das montadoras, essa redução já reflete o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para importados, que começou a valer em meados dezembro.
Em relação à produção, houve queda de 13,4% causada pelas férias coletivas, tradicionais no período de fim de ano. No mês de janeiro foram produzidas 207.249 unidades ante as 239.318 de dezembro. Já em comparação com o primeiro mês de 2011, a queda foi menor: 6,6% (221.798). Já as exportações sofreram queda de 32,6% em janeiro (31.242) em relação a dezembro (46.357). Contudo, foi registrado um avanço de 8,2% em comparação com janeiro do ano passado.
Brasil-México
Com relação ao Acordo Brasil-México, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, reforçou que a melhor ação a se fazer é ampliar o acordo com a inclusão de outros setores brasileiros competitivos. “O governo está atento a todos os aspectos e resolveu encontrar soluções, já que houve um desequilíbrio na balança, com um negativo de cerca de US$ 700 milhões. Isso tudo é normal, as crises chegam e os países querem se proteger”, afirmou.
O executivo, que também é presidente da Fiat do Brasil, declarou ainda que o rompimento do acordo seria a pior solução possível. “O índice de confiança do consumidor é afetado por essas situações de crise. De qualquer forma, há um prazo mínimo legal de 14 meses para mudanças nas regras, ou mesmo a anulação. E o Brasil é um país em desenvolvimento, e vai seguir crescendo e recebendo investimentos nos próximos anos. Há muitas empresas interessadas neste grande mercado que é o brasileiro”, concluiu em tom otimista.
Fonte: Auto Esporte

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