Uma das fases
profissionais mais produtivas em minha vida ocorreu durante o “plano Collor”
justamente na época em que aconteceu o confisco da poupança, restrição de
crédito, alta de juros, fuga de capitais, queda da bolsa, constatações
horripilantes da incompetência da indústria Brasileira (lembra-se das carroças
que dirigíamos?)...
Me lembro do
comportamento dos administradores, do pânico disseminado na população, da
irresponsabilidade dos formadores de opinião, dos videntes da desgraça
econômica...
O País entrou em convulsão,
a população deprimida (muitos tiraram a própria vida) se preparava para viver o
pior, inerte, pasmados, o “admirável gado novo” rompia apaticamente a trilha do
pasto seco, tocado por peões incessíveis ao som do berrante de uma nota só:
ACABOOOOOOOOOOOU, FRACASSOOOOOOOOOOOOOOOU, e assistíamos diariamente mais e
mais gente de todas as origens entrando na boiada; Gente inteligente, mas que
no momento de crise se revelaram verdadeiros parasitas emocionais;
Mas eu comecei este
artigo falando sobre minha ascensão profissional nesse período, foi tudo uma
questão de atitude, pra começar me recusei a fazer parte da boiada e a cada
soar dos berrantes do Apocalipse eu me perguntava qual a melhor direção, qual a
melhor atitude, quais as alternativas, quais as oportunidades, quais as
possibilidades, e o incrível: “Aproveitei muitas oportunidades, encontrei
muitos atalhos, descobri tesouros escondidos ao redor das trilhas porque
simplesmente me recusei a olhar somente para onde os boiadeiros apontavam;
Sabe como superar a
crise? A T I T U D E, parece batido, comum? Parece sim, mas é a resposta
pode acreditar. Comprar barato a opinião alheia pode custar muito caro. Hoje
pela manhã ouvi alguns jornalistas enquanto tomava meu café, também escutei a
entrevista de um economista, um especialista em bolsa de valores e um
consagrado jornalista econômico, e sabe de uma coisa? Se eu tivesse engolido
tudo que ouvi seria melhor ficar em casa, na cama esperando a morte chegar, e,
mesmo saindo, se tivesse levado todos aqueles sons para o meu dia certamente
perderia quase toda a minha energia e força para conquistar um dia de vitórias,
sim, porque não saio na rua para perder, nunca; Eu saio a cada dia para ser um
vencedor e não importa o que aconteça, todos os dias eu subo no pódio e
comemoro vitórias, não me importando se a base delas são os erros que cometi e
o aprendizado que isso gerou ou os acertos, frutos desse aprendizado, que me
levaram a conquistas;
Comportar-se como
um gato assustado é sua opção, mas, assumir o controle de seu destino é também
sua opção. Comprar a postura derrotista e alarmista de alguns formadores de
opinião é uma opção, mas, manter suas emoções sob controle e colocar-se em
estado de pro atividade e confiança também é sua opção;
Atitude não implica
em ignorar os riscos, nem minimizar o óbvio, tão pouco ser um otimista perdido
do sentido da realidade; Mas implica sim em assumir o controle, esta é a
questão fundamental: QUEM CONTROLA VOCÊ DURANTE A CRISE? Não dê a outros o
direito de ditar seu comportamento e sentimentos, assuma o controle de si
mesmo, este é, a meu ver, o grande segredo para superar qualquer embate;
Procure as
oportunidades e olhe para elas, aproveite enquanto a maioria está assistindo ao
incêndio vá até o pomar e coma algumas uvas,
Sucesso a todos,
Leve esta palestra
para sua equipe!
Fonte:
www.administradores.com.br
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